TÓQUIO (Reuters) - A Mitsubishi Motors (7211.T) informou nesta segunda-feira que seu conselho de administração removeu Carlos Ghosn da posição de presidente do colegiado, após sua prisão e demissão da parceira de coalizão Nissan Motor (7201.T) na semana passada por suspeita de irregularidades financeiras.
A demissão de Ghosn marca o fim de seu reinado nas montadoras japonesas apenas dois anos após eles ter sido elogiado por levar um controle rígido para a Mitsubishi Motors na sequência de um escândalo de fraudes em 2016.
O presidente-executivo da empresa, Osamu Masuko, vai assumir temporariamente o cargo de presidente do conselho de administração, disse a montadora.
Reportagem de Maki Shiraki, Sam Nussey e Chang-Ran Kim