WASHINGTON (Reuters) - O presidente norte-americano, George W. Bush, determinou na quarta-feira a ampliação de sanções contra autoridades do governo sírio e seus associados, informou a Casa Branca.
As medidas têm o objetivo de congelar ativos localizados nos Estados Unidos e pertencentes a pessoas que teriam se beneficiado de corrupção e tomado ações para “minar os esforços para estabilizar o Iraque”, informou a Casa Branca em comunicado.
O governo Bush também reiterou a acusação de que a Síria está se intrometendo em assuntos do Líbano.
“A Síria continua a minar a soberania do Líbano e sua democracia, prendendo ativistas pela democracia, restringindo os direitos humanos e patrocinando e abrigando o terrorismo”, disse a Casa Branca.
Damasco negou várias vezes as acusações de Washington, que tem buscado isolar a Síria diplomaticamente.
As forças sírias encerraram 29 anos de presença no Líbano em meio à pressão internacional após o assassinato do ex-premiê libanês Rafik al-Hariri em 2005, mas os Estados Unidos afirmam que a Síria continua a interferir no Líbano.
Washington impôs sanções econômicas à Síria em 2004, principalmente devido ao apoio sírio ao grupo guerrilheiro libanês Hezbollah e ao grupo militante palestino Hamas.
Por Matt Spetalnick