Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia renovou no domingo seus governantes estaduais e municipais, em uma votação que transcorreu com tranquilidade em quase todo o país, apesar das ameaças e de alguns ataques.
As urnas foram fechadas às 19h (horário de Brasília), depois de oito horas em que os eleitores escolheram prefeitos, governadores, vereadores e deputados.
O esquerdista Polo Democrático Alternativo, o mais forte opositor ao governo do presidente Álvaro Uribe, conquistou com Samuel Moreno a Prefeitura de Bogotá, o segundo cargo mais importante da Colômbia.
Mas, de acordo com resultados preliminares, os movimentos que apóiam Uribe, incluindo o Partido Conservador, venceram a maioria dos 32 governos e das 32 prefeituras das capitais.
O pleito ocorreu em meio a fortes medidas de segurança das Forças Armadas para evitar ataques da guerrilha esquerdista e atos de corrupção, como compra de votos e coação de eleitores.
A votação foi precedida por uma violenta campanha eleitoral, durante a qual ao menos 21 candidatos foram assassinados. A maioria dos ataques foi realizada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que historicamente sabotam as eleições.