(Repete matéria publicada na noite de terça-feira)
SÃO PAULO, 31 de outubro (Reuters) - A Petrobras (PETR4.SA) anunciou na terça-feira a assinatura de um contrato de cerca de 1,2 bilhão de dólares para construir no Brasil a plataforma semi-submersível P-56.
A nova unidade, segundo a estatal, é uma cópia da P-51, a primeira do tipo semi-submersíveil construída no país. O contrato com o consórcio FSTP inclui os serviços de engenharia, suprimento, construção e montagem da plataforma.
Na quarta-feira a estatal deve anunciar outros dois contratos: um para fornecimento e montagem dos módulos e compressão de gás —141,4 milhões de dólares com a Nuovo Pignone— e outro para fornecimetno, montagem, operação e manutenção dos módulos de geração elétrica —no total de 139,7 milhões com a Rolls-Royce.
Os responsáveis pela obra são os mesmos que construíram a P-51. A estratégia de repetir as empresas, segundo a estatal, tornará possível “a recuperação da produção, em função do atraso nos projetos da P-55 e P-57, cujas licitações tiveram que ser canceladas por preço excessivo”.
O negócio firmado nesta terça-feira já tinha sido anunciado no dia 27 de setembro.
A P-56 terá posição em águas de 1,7 mil metros de profundidade e a aproximadamente 124 quilômetros do litoral, de acordo com a Petrobras. A plataforma terá capacidade de processar e tratar 170 mil barris de líquidos e 100 mil barris de petróleo por dia.
A plataforma pesará 50 mil toneladas e terá 110 metros de largura e de comprimento, a 125 metros de altura, e tem previsão para durar 25 anos, diz a estatal.