Por Jim Finkle
A Apple lançou 45 reparos de software para corrigir vulnerabilidades de segurança raras dos aparelhos iPhone e iPod Touch. Os reparos foram lançados pela empresa junto com o novo sistema operacional para o iPhone, o iPhone 3.0.
BOSTON (Reuters) - A Apple lançou 45 reparos de software para corrigir vulnerabilidades de segurança raras dos aparelhos iPhone e iPod Touch. Os reparos foram lançados pela empresa junto com o novo sistema operacional para o iPhone, o iPhone 3.0.
“Este é um pacote grande de reparos para o iPhone”, afirmou um especialista em segurança Dino Dai Zovi, que atualmente está escrevendo um livro sobre como invadir o sistema do iPhone.
A Apple tem uma ótima reputação em relação à segurança de seus aparelhos. Apesar da raridade da divulgação de tantos reparos de uma só vez, analistas ainda não encontraram quaisquer softwares mal-intencionados que tenham o iPhone como alvo, desde o lançamento do produto pela Apple há dois anos.
Vulnerabilidades como essas não são exclusividade da Apple. As empresas de tecnologia lutam constantemente para se manter a frente dos hackers, cada vez mais sofisticados. Toda vez que uma falha na segurança é identificada, há a possibilidade de hackers se aproveitarem dela.
A concorrente da Apple Research in Motion recentemente lançou um pacote de reparos para o software de seu aparelho BlackBerry, para corrigir um erro que permitia que hackers usassem o aparelho para entrar nas redes de computadores das empresas.
“Dado a extensão de ferramentas e da funcionalidade do sistema operacional do iPhone, é de se esperar que a Apple teria reparos de segurança”, afirmou a analista da Cross Research Shannon Cross.
Tradicionalmente, hackers tendem a se focar na criação de programas que ataquem PCs que operam sob o sistema operacional Windows, da Microsoft, já que ele é usado em mais de 90 por cento de PCs.
Analistas esperam que isso mude, uma vez que as vendas de aparelhos celulares vêm aumentando rapidamente, ao passo que o mercado de PCs vem caindo.
“Eles não são mais aparelhos bobos que só são usados para fazer ligações. Eles retêm uma grande e rica variedade de informações pessoais e, em alguns casos, são usados como carteiras eletrônicas”, disse o porta-voz da McAfee, segunda maior fabricante de softwares de segurança, Joris Evers.