LONDRES, 31 Ago (Reuters) - - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse neste sábado que apoia a posição de Barack Obama sobre a Síria depois que o presidente dos EUA afirmou que iria buscar um voto do Congresso para uma ação militar, em resposta a um ataque mortal com armas químicas.
Os planos de Cameron para a Grã-Bretanha se juntar a um potencial ataque militar foram frustrados na quinta-feira à noite, quando o Parlamento votou contra um pedido do governo para autorizar tal medida.
Obama disse ter autorizado o uso da força militar para punir a Síria por conta de um ataque em 21 de agosto, que teria matado 1.429 pessoas na Síria, segundo autoridades norte-americanas.
Equipamentos militares para a realização de ataque estão de prontidão e aguardam uma ordem para seguir em frente, disse Obama.
No entanto, Obama afastou a possibilidade de um ataque iminente, buscando obter a aprovação do Congresso dos EUA, em uma decisão que poderá atrasar uma ação dos EUA em pelo menos 10 dias.
“Eu entendo e apoio a posição de Barack Obama sobre a Síria”, disse Cameron em sua conta oficial no Twitter.
Reportagem de Marie-Louise Gumuchian